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Amostras de tradução submetidas : 12
inglês para português: The Crystal Skull General field: Arte/Literatura Detailed field: Poesia e literatura
Texto de origem - inglês August 1556
Paris lay asweat under the pall of summer. Smoke from the cooking fires hung as a blanket over tiled rooftops and the stench of sewage clogged the narrow streets. Life had slowed almost to a halt.
Some things took no notice of the heat: birth and death among them. Thus did Cedric Owen, known to those around him as Monsieur David Montgomery—ostensibly a Scot loyal to France’s serene majesty and his ally the Pope—find himself up to his arms in the slime and gore of a difficult childbirth. It was his fourth since coming to France. The first had gone well and so earned him a reputation among the street folk to whom he ministered. The second was for the wife of a tailor who had once sewn thepoints onto the hose of Monsieur de Montpelier, who was something small at court. The third came at night and he was called from his bed by a man who rode a horse and carried his own sword. The woman brought to bed was his mistress and her white linen sheets were ripped up to make staunching pads when she bled. Her survival was considered a minor miracle. The woman’s lover, it transpired, was a cousin of Monsieur de Montpelier and something rather more substantial at court.
And so, without any wish or effort on his part, other than to follow his chosen profession, less than three weeks after his arrival in France, Cedric Owen came to attend a chambermaid to the Queen, gone into labour nearly a month before her time. Naked to the waist, Owen lay on floorboards at the foot of her birthing bed with his eyes shut, the better to see with his fingers, which were at full length inside, at the place where the babes lay. He felt bad news.
‘My lady, you are about to be delivered of twins,’ he said in passable French. ‘The two babes are evenly placed in your womb. I must send one back to allow the other to advance. Have I your permission, and that of your husband, to choose which of your children is to be born first?’ It was not a trivial question; lives had been made or broken on the order of birth.
Opening his eyes once more, he looked about and saw the sign of the cross being made over and over on the breasts of those who stood in attendance, most particularly on the breast of Charles, the ashen-faced youth come early to manhood who had introduced himself as the father.
Owen had never been greatly impressed with the combination of youth and money that infected all courts. He allowed an edge in his voice. ‘Sir? God may guide my hand, but I need your permission before I act,’ he said.
Dully, the young courtier said, ‘The Queen had twins in June, both girls. One died at birth. The other lies in the care of the best physicians in the land. Most believe she will not live. We cannot have twins as did the Queen. The King will see it as ill luck.’
Owen eased his hand out of the tight confines of the birth canal and looked up to the woman in labour. The fear in her eyes was more for her children and the racking pain than for any superstitions of the court.
‘Madame? There is nothing to be done but let the children within you see the light of day. King Henri is not known for his illogic. I doubt if he will truly see you as an ill omen for his child.’
He saw her mouth move and could not make out the words. She wet her lips with a dry tongue and tried again. ‘Choose well by your own lights.’
Tradução - português Agosto de 1556
Paris jazia suada sob a mortalha do verão. A fumaça dos fogões pairava acima dos telhados tal qual um cobertor e o mau cheiro do esgoto impregnava as ruas estreitas. O ritmo da vida diminuíra até quase parar.
Algumas coisas não tomavam conhecimento do calor: o nascimento e a morte entre elas. Dessa forma, Cedric Owen, conhecido por aqueles à sua volta como Monsieur David Montgomery — aparentemente um escocês leal à serena majestade da França e ao aliado deste, o papa — se encontrava metido até os cotovelos nos fluidos corporais e no sangue que resultavam de um parto complicado. Era o 4º desde que chegara à França. O 1º transcorrera bem e isso fez com que ganhasse uma boa reputação entre os populares para os quais prestava serviços. O 2º envolvera a esposa de um alfaiate que em certa ocasião fora responsável por cerzir a meia calça do Monsieur de Montpelier, este, alguém de pouca importância na corte. O 3º acontecera à noite e ele fora tirado da cama por um homem que chegara a cavalo e carregava a própria espada. A mulher conduzida à cama era amante do cavaleiro e seus lençóis brancos de linho tinham sido rasgados para que estancassem o sangue quando fosse preciso. O fato de ela ter sobrevivido fora tido como um pequeno milagre. O pai da criança, como posteriormente veio à tona, tratava-se de um primo do Monsieur de Montpelier, e tinha uma importância mais significativa na corte.
E então, sem qualquer desejo ou esforço de sua parte que não fosse o de seguir a profissão que escolhera, menos de três anos depois de ter chegado à França, Cedric Owen se viu atendendo uma criada da rainha, que entrara em trabalho de parto com quase um mês de antecedência. Com o torso nu, Owen se encontrava ajoelhado no assoalho aos pés da cama em que o parto acontecia. Tinha os olhos fechados para enxergar com os dedos, estes mergulhados a fundo no local onde os bebês estavam. Sentiu que as notícias não eram boas.
— Senhora, está prestes a dar a luz a gêmeos — disse em francês razoável. — Ambos estão na mesma posição no útero. Tenho que deslocar um para trás e assim permito que o outro avance. Tenho a sua permissão e a de seu marido para escolher qual das crianças nascerá primeiro?
Não foi uma pergunta qualquer. A ordem de nascimento já tinha sido responsável pela vida ou pela morte em outras ocasiões.
Abrindo os olhos novamente, ele olhou ao redor e viu várias pessoas que acompanhavam o parto fazendo o sinal da cruz sobre o peito, especialmente Charles, o jovem pálido que precocemente atingira a maturidade e que se apresentara mais cedo como o pai.
Owen nunca tinha se impressionado com a combinação de juventude e dinheiro que infestava todas as cortes. Ele se permitiu uma alteração no tom de voz:
— Senhor? Deus pode guiar minha mão, mas preciso de vossa permissão antes de agir.
Tolamente, o jovem cortesão respondeu:
— A rainha deu a luz a gêmeas em junho. Uma morreu ao nascer. A outra se encontra sob cuidados dos melhores médicos da região. Muitos acreditam que ela não vai sobreviver. Não podemos ser pais de gêmeos como aconteceu com a rainha. O rei verá como má sorte.
Owen retirou a mão do apertado canal de parto e olhou para a paciente. O medo nos olhos dela era mais em função dos bebês e da dor lancinante que sentia do que por causa de qualquer superstição da corte.
— Madame? Não há nada para ser feito senão deixar que as crianças dentro de você vejam a luz do dia. O rei Henrique não é conhecido por ser insensato. Duvido que ele a veja como mau agouro para a princesa.
Ele a viu mover a boca e não conseguiu discernir as palavras. Ela umedeceu os lábios com a língua ressecada e tentou novamente:
— Faça a melhor escolha com sua própria intuição.
inglês para português: European Union Rules General field: Direito/Patentes Detailed field: Org/Coop internacional
Texto de origem - inglês European Union Rules: International Civil Procedure
In the European Union, the basic rule of international civil procedure is that a plaintiff who wishes to bring a civil or commercial suit against an individual or legal entity situated in another member-state must do so before the competent court in that other member-state, i.e, the place at which the defendant:
-if an individual, has his or her residence/home; or
-if a legal entity, has its headquarters for formal purposes.
In other words, an individual is to be sued where he or she lives in the European Union, regardless of nationality. The general venue of a corporate body is the place at which it is managed. Therefore, prior to commencing legal proceedings, the first question is always: where is the defendant located?
The rule, which restates an old rule of Roman law – actor sequitor forum rei (the plaintiff follows the court of the defendant) – aims at establishing international jurisdiction or, in other words, the venue for a legal dispute. It is a rule of public international law and not of private international law (which determines the applicable law in cases involving a foreign element and in which nationality plays a major role).
Although the need to pursue his claims before a foreign court seems to place a burden on the plaintiff, the rule is sensible, for, without it, defendants might be exposed to vexatious litigation (vexatious litigation is legal action brought, regardless of its merit, solely to harass (in the legal sense, it is intentional behavior which is found threatening or disturbing) or subdue an adversary. Filing vexatious litigation is considered an abuse of the judicial process and may result in sanction against the offender) by plaintiffs in other countries who know their claims are unsubstantiated.
Tradução - português Normas da União Europeia: Processo Civil Internacional
Na União Europeia, a norma básica em caso de processo civil internacional é que o autor que pretenda propor uma ação civil ou comercial contra um indivíduo ou pessoa jurídica que se encontre em outro país-membro, deve fazê-lo perante o tribunal competente, no respectivo país-membro, ou seja, o local onde o réu:
- sendo um indivíduo, possua residência/moradia; ou
- sendo pessoa jurídica, possua a sede da empresa para fins formais.
Em outras palavras, um indivíduo deve ser processado onde ele ou ela residir, dentro do território da União Europeia, seja qual for sua nacionalidade. O foro, no caso de pessoa jurídica, é o do local em que tal empresa é gerida. Assim, antes de dar início aos trâmites judiciais, a primeira pergunta sempre é: onde se encontra o réu?
A norma que reitera uma antiga regra do direito romano — actor sequitor fórum rei (o autor vai ao órgão jurisdicional do réu) — objetiva estabelecer uma competência internacional ou, em outras palavras, o foro para a disputa judicial. É uma norma do direito internacional público e não do direito internacional privado (que determina a lei aplicável em casos envolvendo um elemento estrangeiro e nos quais a nacionalidade tem papel preponderante).
Mesmo que a necessidade de apresentar as reivindicações diante de um tribunal estrangeiro possa parecer um fardo para o autor da ação, a norma é razoável, visto que, sem ela, os réus poderiam ser expostos a litigância de má-fé (a litigância de má-fé é a ação apresentada sem consideração do mérito, com o único objetivo de acossar (no sentido jurídico, é o comportamento intencional de ameaçar ou perturbar) ou subjugar um adversário. Ajuizar litigância de má-fé é considerado um abuso do processo judicial (e pode resultar em sanção contra o autor) por parte de autores em outros países conscientes de que suas queixas não têm fundamento.
inglês para português: The Sense of Style: The Thinking Person's Guide to Writing in the 21st Century General field: Ciências Humanas Detailed field: Lingüística
Texto de origem - inglês Prologue
I love style manuals. Ever since I was assigned Strunk and White’s The Elements of Style in an introductory psychology course, the writing guide has been among my favorite literary genres. It’s not just that I welcome advice on the lifelong challenge of perfecting the craft of writing. It’s also that credible guidance on writing must itself be well written, and the best of the manuals are paragons of their own advice. William Strunk’s course notes on writing, which his student E. B. White turned into their famous little book, was studded with gems of self-exemplification such as “Write with nouns and verbs,” “Put the emphatic words of a sentence at the end,” and best of all, his prime directive, “Omit needless words.” Many eminent stylists have applied their gifts to explaining the art, including Kingsley Amis, Jacques Barzun, Ambrose Bierce, Bill Bryson, Robert Graves, Tracy Kidder, Stephen King, Elmore Leonard, F. L. Lucas, George Orwell, William Safire, and of course White himself, the beloved author of Charlotte’s Web and Stuart Little. Here is the great essayist reminiscing about his teacher:
In the days when I was sitting in his class, he omitted so many needless words, and omitted them so forcibly and with such eagerness and obvious relish, that he often seemed in the position of having shortchanged himself¬—a man left with nothing more to say yet with time to fill, a radio prophet who had outdistanced the clock. Will Strunk got out of his predicament by a simple trick: he uttered every sentence three times. When he delivered his oration on brevity to the class, he leaned forward over his desk, grasped his coat lapels in his hands, and, in a husky, conspirational voice, said, “Rule Seventeen. Omit needless words! Omit needless words! Omit needless words!”
I like to read style manuals for another reason, the one that sends botanists to the garden and chemists to the kitchen: it’s a practical application of our science. I am a psycholinguist and a cognitive scientist, and what is style, after all, but the effective use of words to engage the human mind? It’s all the more captivating to someone who seeks to explain these fields to a wide readership. I think about how language works so that I can best explain how language works.
But my professional acquaintance with language has led me to read the traditional manuals with a growing sense of unease. Strunk and White, for all their intuitive feel for style, had a tenuous grasp of grammar. They misdefined terms such as phrase, participle, and relative clause, and in steering their readers away from passive verbs and toward active transitive ones they botched their examples of both. There were a great number of dead leaves lying on the ground, for instance, in not in the passive voice, nor does The cock’s crow came with dawn contain a transitive verb. Lacking the tools to analyze language, they often struggled when turning their intuitions into advice, vainly appealing to the writer’s “ear.” And they did not seem to realize that some of the advice contradicted itself: “Many a tame sentence… can be made lively and emphatic by substituting a transitive in the active voice. George Orwell, in his vaunted “Politics and the English Language,” fell into the same trap when, without irony, he derided prose in which “the passive voice is wherever possible used in preference to the active.”
Self-contradiction aside, we now know that telling writers to avoid the passive is bad advice. Linguistic research has shown that the passive construction has a number of indispensable functions because of the way it engages a reader’s attention and memory. A skilled writer should know what these functions are and push back against copy editors who, under the influence of grammatically naïve style guides, blue-pencil every passive construction they spot into an active one.
Style manuals that are innocent of linguistics also are crippled in dealing with the aspect of writing that evokes the most emotion: correct and incorrect usage. Many style manuals treat traditional rules of usage the way fundamentalists treat the Ten Commandments: as unerring laws chiseled in sapphire for mortals to obey or risk eternal damnation. But skeptics and freethinkers who probe the history of those rules have found that they belong to an oral tradition of folklore and myth. For many reasons, manuals that are credulous about the inerrancy of the traditional rules don’t serve writers well. Although some of the rules can make prose better, many of them make it worse, and writers are better off flouting them. The rules often mash together issues of grammatical correctness, logical coherence, formal style, and standard dialect, but a skilled writer needs to keep them straight. And the orthodox stylebooks are ill equipped to deal with an inescapable fact about language: it changes over time. Language is not a protocol legislated by an authority but rather a wiki that pools the contributions of millions of writers and speakers, who ceaselessly bend the language to their needs and who inexorably age, die, and get replaced by their children, who adapt the language in their turn.
Yet the authors of the classic manuals wrote as if the language they grew up with were immortal, and failed to cultivate an ear for ongoing change. […] In the last edition published in his lifetime, White did acknowledge some changes to the language, instigated by “youths” who “speak to other youths in a tongue of their own devising: they renovate the language with a wild vigor, as they would a basement apartment.” White’s condescension to these “youths” (now in their retirement years) led him to predict the passing of nerd, psyched, ripoff, dude, geek and funky, all of which had become entrenched in the language.
The graybeard sensibilities of the style mavens come not just from an underappreciation of the fact of language change but from a lack of reflection on their own psychology. As people age, they confuse changes in the world with moral decline—the illusion of the good old days. And so every generation believes that the kids today are degrading the language and taking civilization down with it:
The common language is disappearing. It is slowly being crushed to death under the weight of verbal conglomerate, a pseudospeech at once both pretentious and feeble, that is created daily by millions of blunders and innacuracies in grammar, style, idiom, metaphor, logic, and common sense… In the story of modern English there is no period in which such victory over thought-in-speech has been do widespread.—1978
[…]
From every college in the country goes up the cry, “Our freshmen can’t spell, can’t punctuate.” Every high school is in disrepair because its pupils are so ignorant of the merest rudiments.—1917
[…]
Unless the present progress of change [is] arrested… there can be no doubt that, in another century, the dialect of the Americans will become utterly unintelligible to an Englishman.—1833
Our language (I mean the English) is degenerating very fast… I begin to fear that it will be impossible to check it.—1785
Complaints about the decline of language go at least as far back as the invention of the printing press. […] Indeed, moral panic about the decline of writing may be as old as writing itself… According to the English scholar Richard Lloyd-Jones, some of the clay tablets deciphered from ancient Sumerian include complaints about the deteriorating writing skills of the young.
My discomfort with the classic style manuals has convinced me that we need a writing guide for the twenty-first century. It’s not that I have the desire, to say nothing of the ability, to supplant The Elements of Style. Writers can profit by reading more than one style guide, and much of Strunk and White (as it is commonly called) is as timeless as it is charming. But much of it is not. Strunk was born in 1869, and today’s writers cannot base their craft exclusively on the advice of a man who developed his sense of style before the invention of the telephone (let alone the internet), before the advent of modern linguistics and cognitive science, before the wave of informalization that swept the world in the second half of the twentieth century.
A manual for the new millennium cannot just perpetuate the diktats of earlier manuals. Today’s writers are infused by the spirit of scientific skepticism and the ethos of questioning authority. They should not be satisfied with “That’s the way it’s done” or “Because I said so,” and they do not deserve to be patronized at any age.
Today we can provide the reasons. We have an understanding of grammatical phenomena which goes well beyond the traditional taxonomies based on crude analysis with Latin. We have a body of research on the mental dynamics of reading: the waxing and waning of memory load as readers comprehend a passage, the incrementing of their knowledge as they come to grasp its meaning, the blind alleys that can lead them astray. We have a body of history and criticism which can distinguish the rules that enhance clarity, grace, and emotional resonance from those that are based on myths and misunderstandings. By replacing dogma about usage with reason and evidence, I hope not just to avoid giving ham-fisted advice but to make the advice that I do give easier to remember than a list of dos and don’ts. Providing reasons should also allow writers and editors to apply the guidelines judiciously, mindful of what they are designed to accomplish, rather than robotically.
Tradução - português Prólogo
Adoro manuais de estilo. Desde quando tive contato com The Elements of Style, de Strunk e White, em um curso introdutório de psicologia, o guia de escrita figura como um de meus gêneros literários favoritos. Não é só por eu receber de bom grado recomendações acerca do eterno desafio que é o aperfeiçoamento do ofício da escrita. Também se deve ao fato de que uma orientação confiável sobre a escrita deve, ela mesma, ser bem redigida — e os bons manuais são exemplos de suas próprias instruções. As anotações de William Strunk sobre a escrita, transformadas por seu aluno E.B. White no famoso livro em questão, eram cravejadas de joias autoexplicativas, tais como: “Escreva com substantivos e verbos”, “Coloque as palavras que dão ênfase à frase no final”, e a melhor de todas, sua diretriz principal, “Omita palavras desnecessárias”. Muitos mestres do estilo usaram seus dons para explicar a arte, incluindo Kingsley Amis, Jacques Barzun, Ambrose Bierce, Bill Bryson, Robert Graves, Tracy Kidder, Stephen King, Elmore Leonard, F. L. Lucas, George Orwell, William Safire, e claro, o próprio White, o adorado criador de A teia de Charlotte e Stuart Little. A seguir o grande ensaísta rememorando seu professor:
Quando fui seu aluno, ele omitia tantas palavras desnecessárias, e o fazia com tamanha energia e ansiedade, com um prazer tão evidente, que muitas vezes parecia ter enganado a si mesmo — alguém que não tem mais nada a dizer, mas com tempo para preencher, um locutor de rádio que tinha se adiantado ao fim do programa. Will Strunk escapava de tal embaraço com um truque simples: pronunciava cada frase três vezes. Quando discorria sobre concisão para a classe, ele se inclinava sobre a mesa, agarrava as lapelas do casaco e, com uma voz rouca, em tom conspiratório, dizia: “Regra dezessete. Omitam palavras desnecessárias! Omitam palavras desnecessárias! Omitam palavras desnecessárias!”
Gosto de ler manuais de estilo por outra razão. A mesma que manda botânicos para o jardim e químicos para a cozinha: é uma aplicação prática de nossa ciência. Sou psicolinguista e cientista cognitivo, e o que é estilo, afinal, senão o uso eficiente das palavras para atrair a mente humana? É ainda mais apaixonante para alguém que busca explicar esses campos para um grande número de leitores. Eu penso sobre o funcionamento da língua para que possa explicar melhor o funcionamento da mesma.
Porém, minha relação profissional com a língua me levou a ler os manuais tradicionais com um crescente grau de desconforto. Strunk e White, apesar de toda intuição e sensibilidade que tinham para estilo, contavam com uma frágil compreensão gramatical. Definiram mal termos como frase, particípio, oração relativa e, ao guiarem seus leitores para longe dos verbos na passiva e rumo aos transitivos na voz ativa, estragaram os exemplos em ambos os casos. “Havia um grande número de folhas mortas caídas no chão”, por exemplo, não está na voz passiva, e nem “O canto do galo veio com o amanhecer contém um verbo transitivo”. Na ausência de ferramentas para analisar a língua, eles muitas vezes lutavam para transformar suas intuições em orientações, se limitando em apelar em vão para o “ouvido” do escritor. E pareciam não perceber que algumas dessas orientações eram contraditórias por natureza: “Muitas vezes uma frase sem graça... pode ganhar vida e ênfase ao ser substituída por uma transitiva na voz ativa.” George Orwell, em sua aclamada obra A política e a língua inglesa, caiu na mesma armadilha quando, sem ironia, desdenhou da prosa em que “a voz passiva é, sempre que possível, usada em detrimento da voz ativa”.
Contradições internas à parte, sabemos hoje que dizer aos escritores que evitem a passiva é um mau conselho. Pesquisas na área de linguística mostraram que a construção na voz passiva tem algumas funções indispensáveis devido à maneira com que captura a atenção do leitor e aguça sua memória. Um escritor habilidoso deve saber quais são essas funções e bater de frente com revisores que, influenciados por guias de estilo gramaticalmente inconsistentes, corrigem todas as construções na passiva que encontram, substituindo-as pela voz ativa.
Manuais de estilo que tratam a linguística com ingenuidade também são falhos ao lidar com o aspecto da escrita que causa mais polêmica: o uso correto e incorreto. Muitos manuais de estilo encaram as regras tradicionais de uso como fundamentalistas tratam os dez mandamentos: como leis infalíveis esculpidas em safira para que os mortais obedeçam sob o risco de serem condenados por toda a eternidade. Contudo, os céticos e pensadores independentes que investigaram a história dessas regras descobriram que elas pertencem a uma tradição oral de folclore e mito. Por várias razões, manuais que pregam a infalibilidade das regras tradicionais não servem bem aos escritores. Embora algumas dessas regras possam contribuir para a melhora da prosa, muitas delas causam o inverso, e o melhor para os escritores é ignorá-las. Tais regras muitas vezes fundem elementos como correção gramatical, coerência lógica, estilo formal e dialeto padrão, embora o escritor hábil deva saber diferenciá-los. Além disso, os manuais de estilo ortodoxos são mal aparelhados para lidar com uma questão sobre a língua da qual não se pode fugir: ela muda ao longo do tempo. A língua não é um protocolo legitimado por uma autoridade, mas sim algo como uma wiki que reúne contribuições de milhões de escritores e falantes que constantemente moldam a língua às suas necessidades e que, inexoravelmente, envelhecem, morrem e são substituídos por seus filhos, que por sua vez também adaptam a língua.
Contudo, os autores dos manuais clássicos escreveram como se a língua com a qual cresceram fosse imortal, e não desenvolveram o ouvido para as constantes mudanças. Na última edição publicada com White ainda vivo, ele reconheceu algumas alterações, motivado pelos “jovens” que conversam com outros “jovens” com uma linguagem própria: “Eles reformam a língua de modo vigoroso, como fariam com um apartamento barato”. A condescendência de White com esses “jovens” (agora já aposentados) o levou a prever a inclusão de termos como nerd, psyched, ripoff, dude, geek e funky, palavras que acabaram se enraizando no idioma.
A suscetibilidade que acomete os medalhões do estilo não advém somente da inobservância do caráter mutante da língua, mas da falta de reflexão a respeito da própria psicologia. À medida que envelhecem, as pessoas confundem as mudanças no mundo com declínio moral — a ilusão dos bons e velhos tempos. Dessa forma, cada geração acredita que os jovens de seu tempo estão degradando a língua e levando junto a civilização:
A língua corrente está desaparecendo. Está sendo aos poucos esmagada sob o peso do conglomerado verbal, um pseudodiscurso ao mesmo tempo pretensioso e débil, que é criado diariamente por milhões de equívocos e imprecisões em gramática, estilo, idioma, metáfora, lógica e senso comum... Na história moderna da língua inglesa, não há período em que o pensamento no discurso tenha sido subjugado de maneira tão ampla. — 1978
[…]
O clamor vem de faculdades por todo o país, “Nossos jovens não conseguem soletrar e nem pontuar”. Todas as escolas de ensino médio estão em ruínas pois seus alunos desconhecem os elementos mais rudimentares. — 1917
[…]
A não ser que o processo de mudança atual seja contido... não há dúvida de que, no próximo século, o dialeto dos norte-americanos se tornará completamente incompreensível para um inglês. — 1833
Nossa língua (quero dizer a inglesa) está se degradando muito rápido... Começo a temer que se tornará impossível deter este processo. — 1785
Queixas sobre o declínio da língua remontam, ao menos, à invenção da imprensa. Na verdade, o pavor moral envolvendo a decadência da escrita pode ser tão velho quanto a própria escrita... De acordo com o estudioso inglês Richard Lloyd-Jones, algumas das tabuletas de argila decifradas do sumério antigo incluem reclamações sobre a deterioração das habilidades de escrita entre os jovens.
Meu desconforto com os clássicos manuais de estilo me convenceu de que precisamos de um guia de escrita para o século XXI. Não que eu tenha o desejo, para não dizer a habilidade, de suplantar o The Elements of Style. Escritores podem se beneficiar ao ler mais de um guia de estilo, e muito do Strunk e White (como normalmente é chamado) é tão atemporal quanto encantador. Mas há uma boa parte que não é. Strunk nasceu em 1869, e escritores contemporâneos não podem basear seu ofício exclusivamente nas recomendações de um homem que desenvolveu sua noção de estilo antes da invenção do telefone (sem mencionar a internet), antes do advento da linguística moderna e da ciência cognitiva, antes da onda de informalização que varreu o planeta na segunda metade do século XXI.
Um manual para o novo milênio não pode perpetuar os ditames de seus antecessores. Os escritores de hoje estão impregnados pelo espírito do ceticismo científico e do etos de questionar a autoridade. Não deveriam se dar por satisfeitos com, “É assim que se faz” ou “Porque eu disse”, e não merecem ser tratados com condescendência, seja qual for sua idade.
Hoje somos capazes de apresentar as razões. Temos um entendimento do fenômeno gramatical que vai bem além da tradicional taxonomia baseada em análises cruas do latim. Nós temos um corpo de pesquisas sobre dinâmica mental da leitura: o aumento e a diminuição do uso da memória enquanto leitores compreendem um trecho, o incremento do conhecimento à medida que entendem o significado, os becos sem saída que podem deixá-los perdidos. Nós temos um arcabouço de histórias e críticas capazes de distinguir as regras que aumentam a clareza, a beleza, e a ressonância emocional, daquelas que são baseadas em mitos e mal entendidos. Ao substituir o dogma sobre o uso pela razão e a evidência, espero não só evitar trapalhadas ao fazer sugestões, mas possibilitar que estas sejam mais fáceis de lembrar do que uma lista de faça e não faça. Apresentar as razões deve também permitir que escritores e editores apliquem as orientações de maneira criteriosa e atenta ao que se propõem a realizar, em vez de agirem como robôs.
inglês para português: Setting up a Mentor program in your company General field: Marketing Detailed field: Recursos humanos
Texto de origem - inglês Setting up a Mentor program in your company
Much has been written about mentors, but little about the actual mechanics of setting up an actual Mentor program in a company.
These are the most frequently-asked questions:
Who are the people who most need mentoring?
• Those who are about to be, or have just been, promoted:
• Young high-potential executives:
• The rest of us: while the above two categories warrant a mentor for a while, what’s wrong with “permanent” mentoring?
What are the roles of a mentor?
• Oracle: A mentor should be as impartial as possible in providing advice to the mentee on getting around and getting ahead in the company;
• Sponsor: A mentor should provide a measure of support and political protection for the mentee’s bolder initiatives. Please note that this role implies far less impartiality than the one above. See Newsletter 24 for more information on this important role;
• Strategic support: Here the mentor should be able to provide the mentee not only with a snapshot but also with a motion-picture of how his/her career could/should progress within the company. While the two above roles are critical, this one is optional, not because it’s less important, but rather because it’s so hard to find!
What is the best way to pair mentors and mentees?
• I have seen every manner of complexity in achieving this task, but the companies going to great extremes in this effort do not seem to be any more successful. So my suggestion is to ask the mentors to volunteer, announce them to the company, let the mentees pick their mentor, then ask them to renew their mentoring agreement with that mentor, or pick a new mentor, every three/six months.
• But companies doing this the first time around may just find it easier to pick some senior people with enough knowledge of the company to be effective mentors, then pair them with an equal number of up-and-coming mentees, then allow them to switch mentors six months later.
• It should be very easy and straightforward for a mentee to request a change of mentor, and there must be no stigma attached to either party if it does happen. One partial solution is to allow the mentee to change mentor every three/six months. Some companies even make it the “default option” to automatically change the mentor once a year, but allow those who feel strongly about it to keep their present mentor.
• It is very important that the mentor not be in the mentee’s reporting line. This is also a wonderful opportunity for mentees to get visibility elsewhere in the company, and may be a real boon to some young high-potentials who crave to understand how the company works beyond their immediate environment.
• The rule of thumb is that mentees should feel enough at ease with their mentors to be able to discuss issues they wouldn’t approach their own bosses about, like “I think my salary is too low”.
What is the minimum amount of time a mentor should spend with a mentee?
• The more successful corporate programs specify a compulsory one-hour meeting once a month. And stress that both parties should agree to something to be sculpted in granite, like “3:00 PM on the third Thursday of every month”. Over and above that, whatever time mentors and mentees spend with each other, including email exchanges and quick phone calls, is entirely up to the two parties to arrange.
What’s the ideal amount of paperwork?
• Keep it as simple as possible. There are companies that specify three one-page documents: a Mentoring Agreement, valid for one year, and Mentor and Mentee evaluation sheets, both to be filled in and submitted to HR once every three months.
What goes on during a Mentoring session?
• Mentoring sessions that don’t focus on Results can easily turn into pop-psychology. I suggest, as a minimum, that the mentor should ask, and obtain coherent answers to, four questions inspired on Nielson and Pasternack’s Results book (see Newsletter 31):
o Do you have the power to decide upon the issues that come up during your day-to-day? If not, how would you suggest we restructure decision rights in this company?
o Are you supplied with enough information to know that your work is on track, and to support the decisions you make?
o Is the company structure a help or a hindrance in your performance of your work?
o Do you feel your work is properly recognized and rewarded?
• For those few Mentors able and willing to take on Role #3 (Strategic), there is a wealth of questions to ask the mentee, beyond the obvious “what do you see yourself doing in five years?”. Here are some suggestions:
o Among the possible career paths (Linear, Spiral, Specialist, and Transitory) which is most likely for you to follow in the next five years?
o What do you think are the main obstacles to your continued professional development? What different solutions do you have for each?
What are the major take-aways to the mentee in an effective Mentoring Program?
• Achieving a more thorough understanding of corporate culture, its restrictions and possibilities
• Being able to discreetly discuss his/her individual issues before they run out of control
• Ideally, a better understanding of one’s career potential and career paths in that company.
What are the major benefits to the company that launches a mentoring program?
• Reduce the steepness of the learning curve to younger and/or recently hired/promoted and/or high-potential executives
• Make corporate culture more transparent
• Increase retention of key people
• Ability to discreetly deal with individual problems executives face before they cause major damage to executive and/or to company
What are the main take-aways for a Mentor?
• Enrich one’s own interpersonal abilities, in particular active listening and giving individual guidance.
• See the company through the eyes of another person, in particular obtain a keener awareness of the company’s cultural shortcomings.
What are the main role differences between a Mentor and a Coach?
There are many similarities, and some significant differences, between the two:
Mentor Coach
Able to bring a strategic perspective to one’s future career paths is desirable but not mandatory The ability to explore different future scenarios is central to the coach’s responsibilities
Oracle role: Advises, when so requested by mentee Never advises, but rather probes in ways that provoke the coachee into identifying alternatives
Quite familiar with company environment and culture. Able to describe and decode it for mentee May learn about company culture only inasmuch as it is relevant to help coachee make choices
Partial to company, due to retention role Partial to client, because helps coachee lead a deliberate life
Helps mentee deal with work/life balance issues, describing what positive and negative messages the corporate culture may send out on the subject Helps coachee deal with work/life issues from the standpoint of coachee
Helps mentee develop a list of development objectives, then supports their attainment Helps coachee develop a list of development objectives, then coaches toward their attainment
Sponsor role: will support mentee in some of his/her projects, even giving mentee a measure of political shelter Professional ethics preclude any involvement with internal company politics
Helps mentee identify his/her limits to career development, and may even help mentee surpass them based on mentor’s own experience Helps coachee identify his/her limits to career development, then helps coachee surpass them by developing new skills. A Coach does not bring own experience to bear during this process
Skill-builders are not meant to exhaust the subjects they cover, and the above has no intention of doing so. Rather, the above is meant to jump-start an important initiative that most people don’t quite know how to get off the ground.
Tradução - português
Implementando um programa de mentoria em sua empresa
Muito já foi dito a respeito de mentores, ao contrário do que acontece quando trata-se dos mecanismos que envolvem a implementação de um programa de mentoria em uma empresa.
A seguir, as dúvidas mais frequentes:
Quem são as pessoas que mais precisam de mentoria?
• Os recém-promovidos, ou aqueles que estão prestes sê-lo
• Executivos jovens com grande potencial
• Todos nós: enquanto as duas categorias acima asseguram a atuação de um mentor por algum tempo, o que há de errado com a mentoria “regular”?
Quais são as funções de um mentor?
• Oráculo: um mentor deve ser o mais imparcial possível ao aconselhar o mentorado sobre como se portar e se destacar na empresa.
• Apoiador: o mentor deve providenciar medidas de apoio e proteção política para as iniciativas mais ousadas do mentorado. Observe que esta função implica muito menos imparcialidade do que a anterior. Consulte a newsletter 24 para mais informações sobre esta importante atribuição.
• Suporte estratégico: aqui o mentor deve ser capaz de prover o mentorado não só com um quadro mas com um longa-metragem a respeito de como a carreira dele/dela poderia/deveria progredir dentro da empresa. Enquanto as duas atribuições acima são críticas, esta é opcional, não que seja menos importante, mas sim porque é dificílima de encontrar!
Qual é a melhor forma de reunir mentores e mentorados?
• Já me deparei com todo grau de complexidade ao tentar concluir essa tarefa, mas as empresas que se esforçam para tanto não parecem alcançar os resultados esperados. Assim, minha sugestão é pedir que os mentores se ofereçam como voluntários, anunciar os que estão disponíveis para a empresa, deixar que os mentorados façam suas escolhas e então, a cada três/seis meses pedir que renovem o acordo de mentoria, ou escolham um novo mentor.
• No entanto, empresas que estiverem colocando tais medidas em prática pela primeira vez, podem preferir usar funcionários veteranos, com conhecimento suficiente da empresa para serem efetivados como mentores, para, em seguida, direcioná-los a um número equivalente de mentorados, permitindo que eles troquem de mentores após seis meses.
• Deve ser algo simples e direto o processo de um mentorado requisitar a mudança de mentor e, caso aconteça, isso não deve gerar nenhum desconforto para ambas as partes. Uma solução parcial é permitir que o mentorado troque de mentor a cada três ou seis meses. Inclusive, algumas empresas fazem da troca de mentor uma vez por ano um procedimento padrão, abrindo exceções para aqueles que desejam muito manter seus mentores atuais.
• É muito importante que o mentorado não esteja subordinado hierarquicamente ao mentor. Essa também é uma ótima oportunidade para mentorados terem visibilidade em outros setores da empresa, e pode significar um verdadeiro salto para jovens promissores, que anseiam por compreender melhor o funcionamento da empresa para além do ambiente em que atuam.
• A regra de ouro é que os mentorados sintam-se à vontade o suficiente com seus mentores para serem capazes de discutir questões que não tratariam com os próprios chefes, tais como: “acho que meu salário é muito baixo".
Qual é o tempo mínimo que um mentor deveria passar com um mentorado?
• Os programas corporativos mais bem-sucedidos estabelecem um encontro obrigatório de uma hora, uma vez por mês. Reforçam ainda que ambas as partes devem se comprometer com algo do tipo: “15:00, na terceira quinta-feira de cada mês”. Qualquer tempo gasto além ou abaixo do estabelecido entre mentor e mentorado — seja com troca de e-mail, ligações telefônicas —, é algo que deve ser combinado entre as partes.
Qual é a quantidade ideal de documentação?
• Mantenha o mais simples possível. Há empresas que recomendam três documentos de uma lauda: um Acordo de Mentoria, válido por uma ano, e formulários de avaliação de mentor e mentorado, ambos a serem preenchidos e enviados para o setor de Recursos Humanos uma vez a cada três meses.
O que acontece durante uma sessão de mentoria?
• Sessões de mentoria que não focam em resultados podem facilmente se tornar psicologia do senso comum. Sugiro que, no mínimo, o mentor pergunte e obtenha respostas coerentes para quatro perguntas inspiradas no livro Resultados, de Nielson e Pasternack (vide Boletim Informativo 31):
o Você é capaz de decidir sobre as questões que o dia a dia apresenta? Se não, o que sugere para que reestruturemos o direito à tomada de decisões nesta empresa?
o Você tem informação suficiente para saber que seu trabalho está sendo feito da maneira correta e para embasar as decisões que você faz?
o A estrutura da empresa ajuda ou é um entrave em relação à sua performance durante o trabalho?
o Você sente que o seu trabalho é reconhecido e recompensado adequadamente?
• Para aqueles mentores dispostos a assumir a Função #3 (Estratégica), há uma variedade de questões a serem respondidas pelo mentorado, além do óbvio “o que você se imagina fazendo em cinco anos?”. Aqui vão algumas sugestões:
o Entre os caminhos profissionais disponíveis (Linear, Espiralado, Especializado e Transitório) qual é o mais provável que você siga nos próximos cinco anos?
o Quais você julga serem os principais obstáculos à continuidade de seu desenvolvimento profissional? Quais as diferentes soluções que você tem para cada um deles?
Quais são as principais recomendações para um mentorado em um Programa de Mentoria eficiente?
• Adquirir um entendimento mais abrangente da cultura corporativa, suas restrições e possibilidades
• Ser capaz de discutir com discrição as questões individuais dele/dela antes que fujam ao controle
• O ideal é que haja um melhor entendimento com relação ao potencial de um indivíduo e os caminhos profissionais a serem trilhados na respectiva empresa.
Quais são os principais benefícios para a empresa que lança um programa de mentoria?
• Reduz a acentuação da curva de aprendizagem para os jovens e/ou executivos recentemente contratados/promovidos e/ou promissores.
• Torna a cultura corporativa mais transparente
• Aumenta a capacidade de manter funcionários essenciais
• Capacidade de lidar discretamente com problemas individuais enfrentados pelos executivos antes que um dano mais significativo seja causado aos mesmos ou à empresa.
Quais são as principais recomendações para um mentor?
• Enriquecer as próprias habilidades interpessoais, em especial, através de atenção constante e promovendo orientação individual.
• Enxergar a empresa sob a ótica de outra pessoa, mais precisamente obtendo uma consciência mais apurada a respeito dos atalhos relativos à cultura da empresa.
Quais são as principais diferenças entre as funções de um mentor e um treinador?
Há muitas similaridades, e algumas diferenças significativas, entre ambos:
Mentor Treinador
Ser capaz de traçar uma perspectiva estratégica para o caminho profissional a ser trilhado por alguém é desejável, mas não obrigatório. A habilidade de explorar diferentes cenários futuros é primordial entre as responsabilidades do treinador.
Função do Oráculo: Aconselhar quando solicitado pelo mentorado. Nunca aconselha, mas incita o pupilo de modo a provocar nele a identificação das alternativas.
Bastante familiarizado com o ambiente e cultura da empresa. Capaz de descrevê-lo e decodifica-lo para o mentorado. Pode aprender a respeito da cultura da empresa somente o necessário para ajudar o pupilo a fazer escolhas.
É partidário da empresa devido à função de retentor. Partidário do cliente, já que ajuda o pupilo a conduzir a vida de maneira consciente.
Ajuda o mentorado a lidar com questões que envolvem o equilíbrio trabalho/vida, esclarecendo quais as mensagens positivas e negativas que a cultura corporativa pode lançar sobre o assunto. Ajuda o pupilo a lidar com questões que envolvem trabalho/vida do ponto de vista do aprendiz.
Ajuda o mentorado a desenvolver uma lista de elementos a serem aprimorados e então apoia tal realização. Ajuda o pupilo a criar uma lista de elementos a serem aprimorados e então treina-o para que isso aconteça.
Função do apoiador: vai dar suporte ao mentorado em alguns de seus projetos, mesmo que seja através de apoio político. A ética profissional impede qualquer envolvimento com a política interna da empresa.
Ajuda o mentorado a identificar seus limites no que tange o desenvolvimento da carreira deste, e pode até ajuda-lo a superar tais barreiras com base na experiência que já possui. Ajuda o pupilo a identificar seus limites para o desenvolvimento na carreira, e então o ajuda a superá-los com a aquisição de novas habilidades. Um treinador não usa a própria experiência para amparar este processo.
Desenvolvedores de habilidades não devem esgotar os assuntos com os quais lidam, e o que está dito acima não tem tal intenção. Em vez disso, a intenção é servir como ponto de partida para uma importante iniciativa, já que a maioria das pessoas não sabe ao certo por onde começar.
inglês para português: Sealed Bearing Roller Reamer Inspection and Maintenance Manual General field: Tecn./Engenharia Detailed field: Engenharia/ciência do petróleo
Texto de origem - inglês Maintenance:
Upon pulling out the roller reamer from the hole the following actions should be performed:
1- The reamer should be laid down carefully and washed off using fresh water under pressure. Make sure to clean the pockets below the cutters to flush any remaining mud or cuttings with the fresh water pressure.
2- Clean the tool thread connections, lubricate the thread with thread compound and place protectors to protect connections thread.
3- Refer to the Inspection section of this manual to asses the condition of the roller reamer body and cutters:
a. If the body and cutters are in good condition, grease the cutters and store the roller reamer in a safe and dry place till the next run.
b. If body is in good condition but the cutters are worn out, please refer to the Dressing/Undressing section of this manual to remove the old set of cutters and install a new one.
c. If the cutters need to be replaced, it is recommended that the Recoil inserts in the body also be changed. Refer to Recoil Insert Replacement section for details.
d. If both the cutters and the body are worn out, discard the roller reamer and replace it with a new one.
Inspection: *
After the roller reamer tool is pulled out from the hole, carefully washed and cleaned, some inspection procedures have to be performed to ensure the reamer is in good condition and ready for the next run. The inspection procedures include the following:
A) Cartridge bearing wear inspection:
1- Carefully clean the pocket around the cutter from drilling mud, compacted drilling solids and other debris so that the cutter can rotate freely.
2 - Check for any radial or axial movement during cutter rotation. This is done by inserting a screwdriver or a similar tool in the pocket between the cutters (one by one) and the body. Using a screwdriver as a lever, push the cutter to rotate and check for movement either up or down or sideways.
3- If cutter movement is detected, this indicates that the cartridge bearing is worn out and effective life of the cutter has ended and cutter cartridge needs to be replaced. Refer to the Dressing/Undressing section of this manual for details on how to replace the cutters.
4- If no excessive movement is detected, cartridge is in good condition and can be used again.
Tradução - português Manutenção:
Ao remover o escareador de roletes do poço, os procedimentos a seguir devem ser adotados:
1- O escareador deve ser colocado no chão cuidadosamente e lavado sob pressão com água doce. Certifique-se de limpar as cavidades abaixo dos cortadores para remover, através da pressão da água, qualquer resquício de lama ou cascalho.
2- Limpe as conexões rosqueadas da ferramenta, lubrifique as roscas usando composto para roscas e proteja as roscas das conexões colocando os protetores.
3- Consulte a seção Inspeção deste manual para avaliar o estado do corpo do escareador de rolete e dos cortadores:
a. Se o corpo e os cortadores estiverem em boas condições, engraxe os cortadores e guarde o escareador de rolete em local seco e seguro até o próximo uso.
b. Se o corpo estiver em boas condições, mas os cortadores estiverem desgastados, consulte a seção Aparelhar/Desaparelhar, deste manual, para remover o conjunto antigo de cortadores e instalar um novo.
c. Se os cortadores precisarem ser substituídos, recomenda-se que os insertos rosqueados Recoil no corpo também sejam trocados. Consulte a seção, Substituição dos Insertos Rosqueados Recoil, para mais detalhes.
d. Se tanto os cortadores quanto o corpo estiverem desgastados, descarte o escareador de roletes e o substitua por um novo.
Inspeção: *
Depois que o escareador de roletes for removido do poço, cuidadosamente lavado e higienizado, alguns procedimentos de inspeção devem ser realizados para garantir que o escareador esteja em boas condições e pronto para ser usado novamente. Os procedimentos de inspeção incluem os seguintes:
A) Inspeção de desgaste do rolamento de cartucho:
1- Limpe cuidadosamente a cavidade ao redor do cortador, permitindo que este gire livre de resquícios da perfuração, tais como: lama, material sólido compactado e outros detritos.
2- Verifique se há algum movimento radial ou axial durante a rotação do cortador. Isso é feito ao inserir uma chave de fenda ou ferramenta semelhante na cavidade entre os cortadores (um a um) e o corpo. Usando a chave de fenda como uma alavanca, empurre o cortador para que gire e verifique se há movimento para cima, para baixo ou para os lados.
3- Caso seja detectado movimento no cortador, isso significa que o rolamento de cartucho está desgastado e a vida útil do cortador acabou, sendo necessária a substituição do cartucho do cortador. Consulte a seção Aparelhar/Desaparelhar deste manual para detalhes sobre como substituir os cortadores.
4- Caso nenhum movimento excessivo seja detectado, o cartucho está em boas condições e pode ser reutilizado.
inglês para português: Physical Activity General field: Medicina Detailed field: Medicina: Assistência médica
Texto de origem - inglês Physical Activity
Physical activity is defined as any bodily movement produced by skeletal muscles that requires energy expenditure. Physical inactivity (lack of physical activity) has been identified as the fourth leading risk factor for global mortality (6% of deaths globally). Moreover, physical inactivity is estimated to be the main cause for approximately 21–25% of breast and colon cancers, 27% of diabetes and approximately 30% of ischemic heart disease burden.
Regular and adequate levels of physical activity in adults:
• reduce the risk of hypertension, coronary heart disease, stroke, diabetes, breast and colon cancer, depression and the risk of falls;
• improve bone and functional health; and
• are a key determinant of energy expenditure, and thus fundamental to energy balance and weight control.
The term "physical activity" should not be mistaken with "exercise". Exercise, is a subcategory of physical activity that is planned, structured, repetitive, and purposeful in the sense that the improvement or maintenance of one or more components of physical fitness is the objective. Physical activity includes exercise as well as other activities which involve bodily movement and are done as part of playing, working, active transportation, house chores and recreational activities.
Increasing physical activity is a societal, not just an individual problem. Therefore, it demands a population-based, multi-sectoral, multi-disciplinary, and culturally relevant approach.
Physical activity recommendations for specific age groups
The "Global Recommendations on Physical Activity for Health" address three age groups: 5–17 years old, 18–64 years old and 65 years old and above. These age groups were selected taking into consideration the nature and availability of the scientific evidence relevant to the prevention of noncommunicable diseases through physical activity.
Recommended levels of physical activity for children aged 5 - 17 years
For children and young people, physical activity includes play, games, sports, transportation, chores, recreation, physical education, or planned exercise, in the context of family, school, and community activities.
In order to improve cardiorespiratory and muscular fitness, bone health, and cardiovascular and metabolic health biomarkers:
1. Children and youth aged 5–17 should accumulate at least 60 minutes of moderate- to vigorous-intensity physical activity daily.
2. Amounts of physical activity greater than 60 minutes provide additional health benefits.
3. Most of the daily physical activity should be aerobic. Vigorous-intensity activities should be incorporated, including those that strengthen muscle and bone*, at least 3 times per week.
*For this age group, bone-loading activities can be performed as part of playing games, running, turning or jumping.
Tradução - português Atividade física
Define-se atividade física como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que demande gasto de energia. O sedentarismo (falta de atividade física) ocupa a quarta posição entre os fatores de risco que levam à mortalidade global (representando 6% das mortes ao redor do globo). Além disso, estima-se que o sedentarismo seja a principal causa de algo em torno de 21 a 25% dos casos de câncer de mama e cólon, 27% dos casos de diabetes e aproximadamente 30% da carga de doença cardíaca isquêmica.
A prática de atividade física regular e de intensidade adequada em adultos:
• reduz os riscos de desenvolver hipertensão, doença coronariana, derrame, diabetes, depressão, câncer de mama e cólon, além de prevenir quedas;
• fortalece os ossos e melhora a saúde funcional; e
• é um fator determinante no que diz respeito a gasto e equilíbrio de energia, sendo fundamental para o controle de peso.
O termo “atividade física” não deve ser confundido com “exercício”. Exercício é uma subcategoria de atividade física que envolve planejamento, estruturação e repetição. Além disso, é feito de maneira intencional. Assim, o que se busca é a melhora ou a manutenção de um ou mais componentes do condicionamento físico. A atividade física inclui exercícios assim como outras atividades que envolvem movimento corporal e são executadas como parte de brincadeiras, trabalho, deslocamento ativo, atividades domésticas e recreativas.
O incentivo à prática de atividade física é algo que abrange toda a sociedade e não se trata de um problema individual. Portanto, demanda uma abordagem baseada na população, que envolva diversos setores, multidisciplinar e culturalmente relevante.
Recomendações de atividades físicas para grupos de faixas etárias epecíficas
As Global Recommendations on Physical Activity for Health (Recomendações Globais de Atividade Física para a Saúde) destinam-se a três faixas etárias: de 5 a 17, 18 a 64 e a partir de 65 anos. Essas faixas etárias foram escolhidas considerando a natureza e disponibilidade da evidência científica relevante para a prevenção de doenças não transmissíveis através de atividades físicas.
Intensidade de atividade física recomendada para crianças com idades entre 5 e 17 anos
No caso de crianças e jovens, a atividade física inclui brincadeiras, jogos, esportes, deslocamento ativo, atividades cotidianas, recreação, educação física ou exercício planejado, nos contextos familiar, escolar e comunitário.
Com intuito de melhorar a capacidade cardiorrespiratória, o condicionamento muscular, a saúde óssea e os biomarcadores da saúde cardiovascular e metabólica:
1. Crianças e jovens com idades entre 5 e 17 anos devem praticar ao menos 60 minutos de atividades físicas, com intensidade de moderada a intensa, diariamente.
2. A prática de atividades físicas que exceda 60 minutos diários promove benefícios adicionais à saúde.
3. A maior parte das atividades físicas diárias devem ser aeróbicas. As atividades de grande intensidade, incluindo aquelas que fortalecem músculos e ossos*, devem ser incorporadas pelo menos 3 vezes por semana.
*Para esta faixa etária, atividades que desenvolvem a parte óssea podem ser executadas através de jogos, corrida, movimentos rotacionais ou saltos.
inglês para português: Salade tiède of mousserons, mussels and crosnes General field: Outra Detailed field: Cozinha/culinária
Texto de origem - inglês Salade tiède of mousserons, mussels and crosnes
This is a good example of a style of dish the French call ‘terre et mer’ – mixing foods of land and sea. It is a warm salad of mussels and two unusual ingredients found only during the autumn, mousserons and crosnes. Mousserons are tiny, perfectly formed mushrooms with caps the size of Smarties. Their fairy size gives a false impression, for they are tough little things and respond well to high frying. Crosnes, or Chinese artichokes, are ‘wild’ artichokes with a good earthy flavour. They both need particular preparation. SERVES 4 AS A STARTER
100g mousseron mushrooms
25g de butter
2 tablespoons olive oil
300g fresh mussels
1 bay leaf
1 sprig fresh thyme
100ml dry white wine
100g crosnes (or use baby Jerusalem artichokes)
1 tablespoon chopped fresh chervil or parsley
2 tablespoons double cream
Sea salt and freshly ground black pepper
1 Prepare this dish in stages, then bring everything together just before serving. First, the mousserons. Pick off the stalks so you just have the caps. Heat half the butter in a frying pan and sautè them for 2-3 minutes until softened.
2 Drain off the juice and save it in a small saucepan. Wipe out the frying pan, then heat the remaining butter with a teaspoon of the oil until nice and hot. Sautè the mousserons again to get them nice and browned. Drain, saving the juices again, and set aside.
3 Wash the mussels well and pull off any beards. Scrub off the barnacles too, if possible. Discard any mussels that don’t close when you tap them. Heat an empty saucepan until very hot and tip in the mussels, together with the bay leaf, thyme and wine. Clamp on the lid and cook for about 4 minutes.
4 Uncover the pan and drain the liquid into the saucepan with the mousseron juices. Discard any mussels that haven’t opened. Pick out the meat of those that have and cool, then chill for 30 minutes to firm the flesh.
5 To prepare the crosnes, top and tail if necessary, then place in a bowl with a little cold water and rub them between your hands with sea salt. This helps to scrub them clean. Rinse well.
6 Heat the remaining oil in a pan and sautè the crosnes until nicely coloured, about 3 minutes. Tip the mussels into the pan and stir-fry until reheated. Toss in the mousserons and reheat, then divide among four soup plates. Sprinkle with the chervil or parsley.
7 Add the cream to the saved juices and bubble down until reduced by half. Nappé the salad – there will be just enough sauce to moisten everything – and serve.
Tradução - português Salada morna de cogumelos mousserons, mexilhões e alcachofras-chinesas
Este é um bom exemplo de um tipo de prato que os franceses chamam de “terre et mer” — a mistura de frutos do mar e da terra. É uma salada morna de mexilhões e dois ingredientes incomuns, encontrados somente durante o outono, cogumelos mousserons e alcachofras chinesas. O mousserons são pequenos cogumelos perfeitamente formados, com chapéus do tamanho de confeitos. O tamanho reduzido causa uma falsa impressão, visto que os pequeninos são resistentes e respondem bem a altas temperaturas. Alcachofras chinesas são alcachofras “selvagens” com um delicioso sabor da terra. Ambos precisam de preparo especial. COMO ENTRADA, SERVE 4 PORÇÕES.
100 g de cogumelos mousseron
25 g de manteiga
2 colheres de sopa de azeite de oliva
300 g de mexilhões frescos
1 folha de louro
1 ramo de tomilho fresco
100 ml de vinho branco seco
100 g de alcachofra chinesa (ou alcachofra-de-jerusalém)
1 colher de sopa de cerefólio ou salsa frescos
2 colheres de sopa de creme de leite fresco
Sal marinho e pimenta do reino moída na hora
1 Prepare este prato em etapas, e depois junte tudo pouco antes de servir. Primeiro, os cogumelos. Remova os talos de modo a manter somente os chapéus. Aqueça metade da manteiga em um frigideira refogando os cogumelos por 2 a 3 minutos, até que estejam macios.
2 Reserve o caldo em uma panela pequena. Limpe a frigideira e em seguida aqueça o restante da manteiga juntamente com uma colher de chá de azeite, até que esteja bem quente. Refogue os cogumelos novamente para que fiquem bem douradinhos. Mais uma vez, reserve o caldo.
3 Lave bem os mexilhões arrancando as fibras que encontrar. Se possível, esfregue removendo as cracas. Descarte os mexilhões que não se fecharem com um peteleco. Aqueça uma panela. Quando estiver bem quente adicione os mexilhões, junto com a folha de louro, o tomilho e o vinho. Tampe e deixe cozinhar por aproximadamente 4 minutos.
4 Destampe e junte o líquido do cozimento ao caldo que sobrou do preparo dos cogumelos. Descarte os mexilhões que não abriram durante o processo. Retire a carne daqueles que se abriram, deixe esfriar e leve à geladeira por 30 minutos para dar consistência à carne.
5 Para o preparo das alcachofras-chinesas, remova as extremidades (se julgar necessário), coloque-as em uma tigela com um pouco de água gelada e esfregue-as entre as mãos com sal marinho. Isso ajuda a deixá-las bem limpas. Enxágue bem.
6 Aqueça o que restou do azeite em uma panela e refogue as alcachofras até que estejam douradas, o que leva cerca de 3 minutos. Adicione os mexilhões e frite-os até que estejam reaquecidos. Faça o mesmo com os cogumelos e então divida em quatro pratos fundos. Salpique com cerefólio ou salsa.
7 Adicione o creme de leite fresco aos caldos que restaram dos outros preparos e ferva até reduzir pela metade. Cubra a salada — haverá molho suficiente para umedecer todo o prato — e sirva.
inglês para português: The Ecology Question General field: Ciência Detailed field: Meio ambiente e ecologia
Texto de origem - inglês The Ecology Question
We have shown that there is an almost unavoidable trend toward increasing energy utilization. We have also pointed out that at present the energy used is at least 85% of fossil origin. Finally, we have shown that the fossil fuel reserves seem ample to satisfy our needs for a good fraction of the next millennium. So, what is the problem?.
Most of the easily accessible sources of oil and gas have already been tapped. What is left is getting progressively more expensive to extract. Thus, one part of the problem is economical. Another is political—most of the fuel used by developed nations is imported (using the large American reserves is unpopular and politicians hesitate to approve such exploration).This creates an undesirable vulnerability. The major problem, however, is ecological. Fossil fuels are still the most inexpensive and most convenient of all energy resources, but their use pollutes the environment, and we are quickly approaching a situation in which we can no longer dismiss the problem or postpone the solution.
By far, the most undesirable gas emitted is carbon dioxide whose progressively increasing concentration in the atmosphere (from 270 ppm in the late 1800 to some 365 ppm at present) constitutes a worrisome problem. It is sad to hear influential people (among them, some scientists) dismiss this problem as inconsequential, especially in view of the growing signs of a possible runaway ecological catastrophe. For instance, in the last few decades, the thickness of the north polar ice has decreased by 40% and on the first year of the current millennium, a summertime hole appeared in the polar ice. Since increased concentrations of CO2 can lead to global warming, some people have proposed increasing the emission of SO2 to stabilize the temperature because of the cooling effect of this gas. Even ignoring the vegetation-killing acid rain that would result, this proposal is equivalent to balancing a listing boat by piling stones on the other side.
Public indifference with the CO2 concentration problem may partially be due to the focus on planetary temperature rise. Although the growth in CO2 is very easily demonstrated, the conclusion that the temperature will rise, although plausible, is not easy to prove. There are mechanisms by which an increase of greenhouse gases would actually result in a cooling of Earth. For instance, increasing greenhouse gases would result in enhanced evaporation of the tropical oceans. The resulting moisture, after migrating toward the poles, would fall as snow thereby augmenting the albedo of the planet and, thus, reducing the amount of heat absorbed from the sun.
The Kyoto treaty aims at curbing excessive carbon dioxide emissions. Some scientist and engineers who are less concerned with political correctness, are investigating techniques to reduce (or at least, to stabilize) the concentration of atmospheric carbon dioxide. This can, in principle, be accomplished by reducing emissions or by disposing carbon dioxide in such a way as to avoid its release into the air. Emissions can be reduced by diminishing overall energy consumption (an Utopian solution), by employing alternative energy sources, by increasing efficiency of energy use, and by switching to fuels that yield more energy per amount of carbon emitted.
Renewable forms of energy are attractive but, at least for the present, are too expensive to seriously compete with fossil fuels. Hence, methods for the reduction of carbon dioxide emission are under intense investigation. All these methods have two stages: carbon dioxide capture and carbon dioxide disposal or sequestration.
Tradução - português A questão da ecologia
Mostramos que há uma tendência, quase inevitável, para o aumento do consumo de energia. Também indicamos que, pelo menos, 85% da energia usada atualmente é de origem fóssil. Por fim, revelamos que as reservas de combustível fóssil parecem suficientes para satisfazer nossas necessidades por boa parte do próximo milênio. Então, qual é o problema?
A maioria das fontes de óleo e gás de fácil acesso, já foi explorada. O custo de extração das que sobraram está ficando cada vez mais alto. Assim, um viés do problema é econômico. Outro é político — a maior parte do combustível usado por países desenvolvidos é importada (o uso das vastas dos EUA não é visto com bons olhos e políticos hesitam em aprovar tal exploração). Isso cria uma vulnerabilidade indesejada. O problema mais sério, porém, é ecológico. Combustíveis fósseis ainda são a opção mais barata e conveniente entre todas as fontes de energia, mas seu uso polui o ambiente, e estamos nos aproximando rapidamente de um quadro em que não podemos mais desconsiderar a questão ou protelar a saída.
O dióxido de carbono é, de longe, o mais indesejado entre os gases emitidos, cujo acumulo progressivo na atmosfera (de 270 ppm no final do século XIX até algo em torno de 365 ppm no momento) constitui um cenário preocupante. É triste ouvir pessoas influentes (entre elas, alguns cientistas) desdenharem do problema como se fosse irrelevante, especialmente em face dos crescentes sinais de uma possível catástrofe ecológica desenfreada. Por exemplo, nas últimas décadas, a espessura do gelo no polo Norte diminuiu em 40% e, no primeiro ano deste milênio, um buraco apareceu na calota polar durante o verão. Visto que altas concentrações de CO2 podem levar ao aquecimento global, alguns têm sugerido o aumento na emissão do SO2 para estabilizar a temperatura, em função do efeito de resfriamento deste gás. Mesmo ignorando a destruição da vegetação, que seria causada pela chuva ácida resultante de tal medida, a proposta equivale a nivelar um barco que tomba para um lado empilhando-se pedras do outro.
A indiferença da população quanto ao problema da concentração de CO2 pode ser parcialmente atribuída ao foco na elevação da temperatura do planeta. Embora o aumento de CO2 seja facilmente demonstrado, a conclusão de que a temperatura vai subir, ainda que plausível, não é fácil de provar. Há métodos pelos quais a proliferação dos gases de efeito estufa resultaria no resfriamento da Terra. Por exemplo, uma alta na emissão de gases de efeito estufa acarretaria uma melhor evaporação nos oceanos tropicais. A umidade resultante, após migrar em direção aos polos, cairia sob a forma de neve aumentando o albedo do planeta e, assim, reduzindo a quantidade de calor absorvida do Sol.
O Protocolo de Kyoto tem foco no controle das emissões de dióxido de carbono excessivas. Alguns cientistas e engenheiros que estão menos preocupados com questões políticas estão investigando técnicas para reduzir (ou, ao menos estabilizar) a concentração de dióxido de carbono na atmosfera. Isso pode, em princípio, ser realizado através da redução nas emissões ou descarte do dióxido de carbono, de tal maneira a evitar sua dispersão no ar. As emissões podem ser reduzidas com a diminuição do consumo total de energia (uma solução utópica), com a implementação de fontes de energia alternativas, com o uso mais eficiente da energia, e utilizando-se combustíveis que geram mais energia por quantidade de carbono emitida.
Formas de energia renováveis são atrativas mas, pelo menos no momento, são muito caras para competir em pé de igualdade com os combustíveis fósseis. Assim, métodos para a redução da emissão de dióxido de carbono estão sob intensa investigação. Todos esses métodos têm dois estágios: a captura de dióxido de carbono e a eliminação, ou sequestro, do mesmo gás.
inglês para português: Georg Simon Ohm and Resistance General field: Ciência Detailed field: Eletrônica/engenharia elétrica
Texto de origem - inglês
Georg Simon Ohm and Resistance
ONE OF THE FUNDAMENTAL RELATIONSHIPS of circuit theory is that between voltage, current, and resistance. This relationship and the properties of resistance were investigated by the German physicist Georg Simon Ohm (1787–1854) using a circuit similar to that of Figure 3–1. Working with Volta’s recently developed battery and wires of different materials, lengths, and thicknesses, Ohm found that current depended on both voltage and resistance. For example, for a fixed resistance, he found that doubling the voltage doubled the current, tripling the voltage tripled the current, and so on. Also, for a fixed voltage, Ohm found that the opposition to current was directly proportional to the length of the wire and inversely proportional to its cross-sectional area. From this, he was able to define the resistance of a wire and show that current was inversely proportional to this resistance; e.g., when he doubled the resistance; he found that the current decreased to half of its former value.
These two results when combined form what is known as Ohm’s law. (You will study Ohm’s law in great detail in Chapter 4.) Ohm’s results are of such fundamental importance that they represent the real beginnings of what we now call electrical circuit analysis.
PUTTING IT IN PERSPECTIVE
IN CHAPTER 3, WE LOOKED BRIEFLY at Ohm’s experiments. We now take a look at Ohm the person. Georg Simon Ohm was born in Erlangen, Bavaria, on March 16, 1787. His father was a master mechanic who determined that his son should obtain an education in science. Although Ohm became a teacher in a high school, he had aspirations to receive a university appointment. The only way that such an appointment could be realized would be if Ohm could produce important results through scientific research. Since the science of electricity was in its infancy, and because the electric cell had recently been invented by the Italian Conte Alessandro Volta, Ohm decided to study the behavior of current in resistive circuits.
Because equipment was expensive and hard to come by, Ohm made much of his own, thanks, in large part, to his father’s training. Using this equipment, Ohm determined experimentally that the amount of current transmitted along a wire was directly proportional to its cross-sectional area and inversely proportional to its length. From these results, Ohm was able to define resistance and show that there was a simple relationship between voltage, resistance, and current.
This result, now known as Ohm’s law, is probably the most fundamental relationship in circuit theory. However, when published in 1827, Ohm’s results were met with ridicule. As a result, not only did Ohm miss out on a university appointment, he was forced to resign from his high-school teaching position.
While Ohm was living in poverty and shame, his work became known and appreciated outside Germany. In 1842, Ohm was appointed a member of the Royal Society. Finally, in 1849, he was appointed as a professor at the University of Munich, where he was at last recognized for his important contributions.
Tradução - português
Georg Simon Ohm e a resistência
UMA DAS RELAÇÕES FUNDAMENTAIS da teoria dos circuitos é a que existe entre tensão, corrente e resistência. Essa relação e as propriedades de resistência foram investigadas pelo físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) que usou um circuito similar ao da Figura 3–1. Trabalhando com a, então recém-desenvolvida, bateria de Volta e usando fios de diferentes materiais, comprimentos, e espessuras, Ohm descobriu que a corrente dependia tanto da tensão como da resistência. Por exemplo, para um valor fixo de resistência, ele descobriu que dobrando a tensão dobrava a corrente, triplicando a tensão triplicava a corrente, e assim por diante. Além disso, para um valor fixo de tensão, Ohm percebeu que a oposição à corrente era diretamente proporcional ao comprimento do fio e inversamente proporcional à sua área de corte transversal. Desse modo, foi capaz de definir a resistência de um fio e mostrar que a corrente era inversamente proporcional a essa resistência; e.g., quando dobrou a resistência, descobriu que a corrente diminuiu à metade de seu valor original.
Quando combinados, esses dois resultados formam o que é conhecido como lei de Ohm (você estudará a lei de Ohm em mais detalhes no capítulo 4.). Os resultados obtidos por Ohm são de tamanha importância, que representam o verdadeiro início do que hoje chamamos de análise dos circuitos elétricos.
COLOCANDO TUDO SOB UMA PERSPECTIVA
NO CAPÍTULO 3, ANALISAMOS BREVEMENTE os experimentos de Ohm. Agora vamos nos ater ao indivíduo. Georg Simon Ohm nasceu em Erlangen, na Baviera, em 16 de março de 1787. Seu pai era chefe de mecânica e determinara que seu filho obteria uma educação em ciência. Embora Ohm tenha se tornado professor em uma escola de escola secundária, ele aspirava a receber uma nomeação para alguma universidade. A única forma de isso acontecer seria se produzisse resultados importantes através de pesquisas científicas. Visto que a ciência da eletricidade ainda engatinhava, e pelo fato de a pilha elétrica ter sido inventada à época pelo conde italiano Alessandro Volta, Ohm decidiu estudar o comportamento da corrente em circuitos resistivos.
Por serem caros e difíceis de conseguir, ele construiu muitos dos próprios equipamentos, devendo o feito, em grande parte, ao treinamento que o pai lhe dera. Usando esses equipamentos, Ohm determinou, através de experiências, que a quantidade de corrente transmitida por um fio era diretamente proporcional à sua área de corte transversal e inversamente proporcional ao seu comprimento. A partir dessas conclusões, foi capaz de definir a resistência e mostrar que havia uma relação simples entre tensão, resistência e corrente.
Tais constatações, hoje conhecidas como lei de Ohm, constituem, provavelmente, a relação mais fundamental na teoria dos circuitos. Entretanto, quando publicadas, em 1827, as teorias de Ohm foram tidas como ridículas. Como resultado, ele não só perdeu uma possível nomeação para a universidade, como foi forçado a renunciar ao posto de professor de escola secundária.
Enquanto vivia pobre e desmoralizado, seu trabalho tornou-se conhecido e apreciado fora da Alemanha. Em 1842, Ohm foi nomeado membro da Sociedade Real. Finalmente, em 1849, recebeu a nomeação para o cargo de professor da Universidade de Munique, onde enfim foi reconhecido por suas importantes contribuições.
inglês para português: SUPERCONDUCTING LIGHT RAIL VEHICLE: A TRANSPORTATION SOLUTION FOR HIGHLY POPULATED CITIES General field: Tecn./Engenharia Detailed field: Transporte/frete/carregamento
Texto de origem - inglês SUPERCONDUCTING LIGHT RAIL VEHICLE:
A TRANSPORTATION SOLUTION FOR HIGHTLY POPULATED CITIES
1. Introduction
The need of efficient and non-polluting public transportation, with competitive construction costs, is one of the priorities of the modern world, where great part of the population live in big cities.
The Maglev-Cobra technology proposes a magnetically levitated vehicle with multiple short units, allowing curves of 50 meters radius, ramps of 10% and velocities up to 70km/h. When these short units are connected, the vehicle resembles a ‘snake’, or ‘cobra’ in Portuguese.
2. Levitation Methods
The history of Maglev Transportation can be followed in the proceedings of the biannual International Conference on Magnetically Levitated Systems and Linear Drives, which first issue dates back to 1977 [http://www.maglev.com]. After more than 40 years of research and development, the promising magnetic levitation (Maglev) techniques can be summarized into three groups:
2.1 Electrodynamic Levitation (EDL) – repulsion forces
This type of levitation requires the motion of a magnetic field in the proximity of a conductive material. The Japanese levitation train, JR-Maglev, [http://www.rtri.or.jp] is grounded on this principle. At low speeds, there is no levitation force and supporting wheels are necessary.
2.2 Electromagnetic Levitation (EML) – attraction forces
The underlying physical basis of this application exploits the attraction force that exists between an electromagnet and a ferromagnetic material. The German proposal, the Transrapid, which has been commercially deployed since 2003 at the Shanghai International Airport, uses this levitation method [http://www.smtdc.com]. The stabilization is only possible with a properly tuned feedback control system.
2.3 Superconducting Levitation (SML) - repulsion and attraction forces
The magnetic field in the interior of a superconductor is excluded in the presence of a permanent magnet, producing a repulsive force. In the case of type II superconductors, this exclusion is partial, which leads to an attraction force given by the so-called pinning effect. The combination of both these forces leads to stability. This property, which represents a major difference compared to the EDL and EML methods, could only be properly exploited in the late 20th century with the advent of new magnetic materials and High Temperature Superconductors (HTS). With the Maglev-Cobra project, Brazil is concluding a line of real-scale demonstration of this technology. Other research groups in China and Germany are also pursuing this technology.
3. Conclusion
This paper showed that the Maglev-Cobra technology for urban transportation is:
-Ecologically correct, due to the lower noise and lower energy consumption.
-Economically correct, because of the lower implementation and maintenance costs.
-Socially correct, because it can improve the urban transportation system of large cities.
Therefore, the proposal can be classified as a sustainable technology, justifying the implementation efforts.
Tradução - português VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS COM SUPERCONDUTOR:
UMA SOLUÇÃO DE TRANSPORTE PARA CIDADES POPULOSAS
1. Introdução
A necessidade de um transporte público eficiente e não poluente, com custos de construção competitivos, é uma das prioridades do mundo moderno, em que grande parte da população vive nas grandes cidades.
A tecnologia do Maglev-Cobra propõe um veículo que levita magneticamente, composto por vários módulos menores, possibilitando curvas de 50 metros de raio, rampas com 10% de inclinação e velocidades de até 70 km/h.
Quando esses pequenos módulos são conectados, o veículo se assemelha a uma cobra.
2. Métodos de levitação
A história do sistema de transporte Maglev pode ser acompanhada nos anais da Conferência Internacional sobre Sistemas de Levitação Magnética e Motores Lineares. O evento ocorre a cada dois anos e teve sua primeira edição em 1977 [http://www.maglev.com]. Após mais de mais de quarenta anos de pesquisa e desenvolvimento, as promissoras técnicas de levitação (Maglev) podem ser categorizadas em três grupos:
2.1 Levitação eletrodinâmica (EDL) – forças de repulsão
Esse tipo de levitação requer a movimentação de um campo magnético próximo a um material condutor. O trem de levitação japonês, JR-Maglev, [http://www.rtri.or.jp] é baseado nesse princípio. A baixas velocidades, não há força de levitação e são necessárias rodas de apoio.
2.2 Levitação eletromagnética – forças de atração
O embasamento físico por trás dessa aplicação explora a força de atração que existe entre um material eletromagnético e um ferromagnético. A proposta alemã, o Transrapid, que foi implantado comercialmente desde 2003 no Aeroporto Internacional de Xangai, usa esse método de levitação [http://www.smtdc.com]. A estabilização só é possível com um sistema de controle de feedback devidamente ajustado.
2.3 Levitação supercondutora – forças de atração e repulsão.
O campo magnético no interior de um supercondutor é excluído na presença de um imã permanente, produzindo uma força de repulsão. No caso de supercondutores do tipo II, essa exclusão é parcial, o que leva a uma força de atração gerada pelo chamado efeito de ancoragem. A combinação de ambas as forças leva à estabilidade. Essa propriedade, que representa uma grande diferença se comparada aos outros métodos, só pôde ser explorada adequadamente no final do século XX, com o advento dos novos materiais magnéticos e dos Supercondutores de Alta Temperatura (HTS). Com projeto Maglev-Cobra, o Brasil está concluindo uma linha em escala real demonstrando essa tecnologia. Outros grupos de pesquisa na China e Alemanha também estão atrás dessa tecnologia.
3. Conclusão
Este artigo mostrou que a tecnologia do Maglev-Cobra para o transporte urbano é:
-Ecologicamente correta, em razão do baixo ruído e do baixo consumo de energia;
-Economicamente correta, pelo baixo custo de implantação e manutenção;
-Socialmente correta, já que pode melhorar o sistema de transporte urbano nas grandes cidades.
Portanto, a proposta pode ser classificada como tecnologia sustentável, justificando os esforços de implementação.
inglês para português: The World Wide Web General field: Tecn./Engenharia Detailed field: TI (Tecnologia da Informação)
Texto de origem - inglês
The World Wide Web
Right now you're using a special part of the Internet. It's called the World Wide Web (or just the Web, for short). The Web is what made the Internet so popular. Until the Web was created, the Internet was black and white and not read all over. Pages were text-only, with no color or graphics of any kind. It was great for scientific reports or government documents, but not for shopping for the latest CD from your favorite band or finding images for a school report. Consequently, the Internet was used primarily by scientists and engineers.
In 1989, Tim Berners-Lee, an Oxford-trained computer scientist, had an idea for a "global hypertext project." To make his idea a reality, he developed new ways to navigate the Internet with a computer language called Hypertext Markup Language or HTML.
Hypertext is a different way of moving through information. Instead of reading text from beginning to end, you interact with it. You click a link and suddenly you're not moving through the text from start to finish like you would in a book or a magazine article. Instead, you're making a quick side trip or jump. Here, make this jump.
HTML
HTML is more than just hypertext, though. It's also a markup language — a system of codes for how a computer should display text and images on a screen. Markup languages also determine how a computer should react to actions you make such as pressing a key or clicking a mouse button. What made HTML such a perfect markup language for the Web is can be read by many types of computers and is very economical. It allows Web designers to create graphically rich Web pages that are small in file size. Small file sizes are important on a network like the Web because they are faster and easier to exchange over the thousands of miles often separating computers.
With the creation of HTML, the Web was born. HTML made it easy to create Web sites like this one that have images, videos and even sound. The small file allowed them to be quickly communicated over the Internet. Suddenly, everyone saw the potential of the Web as a global communications system and wanted to get on it. The Web grew rapidly. Today, millions of people access the Web daily for news, entertainment, shopping, education and business.
Tradução - português
A World Wide Web
Neste momento você está usando um elemento importante da internet. Trata-se da World Wide Web (ou, simplesmente, Web). A Web é a responsável por tamanha popularização da internet. Até a Web ser criada, a visualização da Internet era em preto e branco e não era totalmente acessível. As páginas continham apenas textos, sem cores ou gráficos de qualquer tipo. Era muito útil para relatórios científicos ou documentos governamentais, mas não o ajudava a comprar o último lançamento em CD da sua banda favorita ou a encontrar imagens para um trabalho escolar. Por isso, em um primeiro momento, a Internet era usada por cientistas e engenheiros.
Em 1989, Tim Berners-Lee, um cientista da computação treinado em Oxford, teve uma ideia para um “projeto global de hipertexto”. Para tornar sua ideia realidade, ele desenvolveu novas formas de navegar na Internet com uma linguagem de computador chamada Hypertext Markup Language ou HTML.
O hipertexto é uma forma diferente de percorrer a informação. Em vez de ler o texto do início ao fim, é possível interagir com ele. Basta clicar em um link e, de repente, não se está mais lendo um texto do início ao fim como aconteceria com um livro ou artigo de revista Em vez disso, o que acontece é uma viagem rápida ou salto rumo a um conteúdo alternativo. Faça o salto clicando aqui.
HTML
Contudo, HTML é mais do que apenas hipertexto. É também linguagem de marcação — um sistema de códigos que determinam como um computador deve exibir texto e imagens em uma tela. Linguagens de marcação também determinam como um computador deve reagir a ações executadas pelo usuário tais como pressionar um botão no teclado ou mouse. O que fez da linguagem HTML uma linguagem de marcação tão adequada à Web é o fato de poder ser lida por vários tipos de computadores e ser muito econômica. Permite aos desenvolvedores da Web criarem páginas ricas graficamente e compactas em relação a tamanho de arquivo. O tamanho reduzido de arquivos é importante em uma rede como a Web, visto que são mais rápidos e fáceis de serem compartilhados através de computadores que muitas vezes estão separados por milhares de quilômetros.
Com a criação da linguagem HTML, nasceu a Web. Com a linguagem HTML ficou fácil criar websites como este, contendo imagens, vídeos e até mesmo som. O arquivo de tamanho reduzido permitiu que a comunicação fosse feita de maneira rápida através da Internet. De súbito todos enxergaram o potencial da Web como um sistema de comunicação global e quiseram fazer parte. A Web cresceu rapidamente. Hoje em dia, milhões de pessoas acessam a Web diariamente em busca de notícias, entretenimento, compras, informação e negócios.
português para inglês: Biogas General field: Ciência Detailed field: Meio ambiente e ecologia
Texto de origem - português 1. Introdução
O processo biotecnológico de biodigestão anáerobia (DA), tem como vantagem ambiental o fato de utilizarem resíduos como matéria-prima são úteis na eleiminação de patógenos e gerarem como produto biogás e um fertilizante de alta qualidade.
Segundo Barre e Mattheeuws, (2010) a DA não é uma tecnologia nova, está já era conhecida ainda no século XVII, mas somente a partir da década de 80 do século XX passou a ser utilizada como uma importante ferramenta auxiliar para o tratamento de residuos sólidos urbanos (RSU) e de águas e esgotos. Por se tratar de uma tecnologia madura bastante conhecida este metodo se torna chave para redução de residuos orgânicos, recuperação de energia contida na biomassa, bem como a geração de biocombustíveise energia (NARDIN; MAZZETT, 2014).
Associada a estas vantagens ambientais tem-se ainda, com seu uso, a possibilidade de se atender as novas metas estipuladas pela União Européia (UE), onde todos os países deste bloco econômico tem como objetivo geral alcançar uma quota de 20%do total da energia gerada proveniente de fonte renovávele 10% do total dosetor dos transportes deve também sersubstituido por fontes renováveis, estas metas devem ser alcançadas até 2020 (HAVUKAINEN et al, 2014). Ademais a União Europeia prevê também que a deposição de resíduos sólidos urbanos seja reduzida em a 50% até o ano de 2020 e a tecnologia de DA é uma importante ferramenta para auxliar nesta redução (HAVUKAINEN et al, 2014).
Por fim, uma vantagem adicional ao uso da tecnologia está associada a versatilidade do biogás que pode ser utilizado para geração de eletricidade e também como combustível para veiculos. O biogás tem sido cada vez alvo de mais pesquisas e estudos, tanto por parte da academia quanto por parte da iniciativa privada e de orgãos governamentais
Sendo assim, o objetivo deste estudo é avaliar, através de um monitoramento tecnológico, a pesquisa, vista através dos artigos cientificos e os documento de patente que indicam o potencial de inovação e aplicação comercial da produção de biogás na União Europeia. Para tanto uma analise das publicações acadêmicas e dos documentos de patentes da europa foi conduzida.
2. Referencial Teórico
Reduzir o aquecimento global, aperfeiçoar a matriz energética e diversificar seu parque energético estão entre as principais prioridades do governo europeu no âmbito das politicas ambientais. As metas europeias de produção de energias renováveis, de redução da emissão dos gases do efeito estufa, bem como a gestão sustentável de resíduos podem ser todas alcançadas com a utilização da tecnologia de DA, este é um dos poucos processo que tem capacidade de atingir estes três objetivos prioritários europeus (SEADI et al., 2008).
O biogás é produzido pela decomposição, em anaerobiose, de resíduos com composição majoritariamente orgânica. É um gás com alto teor energético, sendo seu principal constituinte o gás metano (CH4) e o dióxido de carbono (CO2).
De acordo com a Global Intelligence Alliance, (Estados Unidos) (2010) o potencial de produção do biogás pode ser assim divido: 75% contido em matérias-primas provenientes da pecuária e da agricultura, 17% correspondem a resíduos sólidos urbanos, 8% do potencial está contido em lodos, lamas e águas residuais.
Tradução - inglês 1. Introduction
The biotechnological process of anaerobic digestion (AD) has the environmental benefit of using waste as a raw material, contributing to the elimination of pathogens and generating products such as biogas and high quality fertilizers.
According to Barre and Mattheeuws (2010), AD is not a new technology; known since the 17th century. Even so, it has not been used with the aforementioned purposes until the last century, when, in the eighties, it became an important tool helping on municipal solid waste (MSW), water and sewage treatment. As it is a well established (and known) technology, AD has become a key factor for the reduction of organic waste, retrieval of energy contained in biomass, and the production of biofuels and energy (NARDIN; MAZZETT, 2014).
Along with these environmental benefits, its use also brings the possibility of meeting the new goals set forth by the European Union, by which all the members of the trading bloc aim to have 20% of the total energy they produce coming from renewable resources. Renewable resources must also replace the 10% of the total corresponding to the transportation segment. These goals must be reached by 2020 (HAVUKAINEN et al, 2014). Furthermore, the European Union expects that the disposal of municipal solid wastes will be reduced by up to 50% by 2020, and AD technology is an important tool to bring about this target ((HAVUKAINEN et al, 2014).
Therefore, an additional benefit obtained by the use of the technology is related to the flexibility of biogas, since it can be used to generate electricity and also as fuel for vehicles. Biogas has increasingly been the object of research and studies by the academy and by private investment and government bodies.
Thus, the purpose of this study is to assess, by technological monitoring, the research published in scientific papers and patent documents that indicate the innovation potential and commercial application of biogas production in the European Union. Therefore, an assessment of European academic publications and patent documents was conducted.
2. Theoretical Framework
Reducing global warming, improving the energy matrix and diversifying its energetic resources are some of the main priorities of European governments in the context of environmental policies. Their goals for renewable energy production, the reduction of greenhouse gas emissions, and the sustainable waste management can be achieved with the application of AD technology. It is one of the few processes capable of reaching these three European priority objectives (SEADI et al., 2008)
Biogas is produced by the decomposition, in anaerobiosis, of waste composed primarily of organic matter. It is a gas with high-energy content and is mainly constituted of methane (CH4) and carbon dioxide (CO2).
According to the Global Intelligence Alliance (United States, 2010), biogas production capacity can be divided as follows: 75% contained in raw materials from livestock and agriculture, 17% corresponding to municipal solid waste and 8% of the potential is in sludge, mud and wastewater.
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