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inglês para português: Excerpt from the Book "There is No Me Without You" (by Melissa F. Greene) General field: Arte/Literatura Detailed field: Poesia e literatura
Texto de origem - inglês The wind sprayed mist through the open door. The whitewashed brick room seemed to dip and sway as if we rode a houseboat whipped by dark waves. The mummified dowager at my side slowly gained ground, as her long cotton shawls began to unwind.
It had taken me a few weeks to get the hang of this. On the long afternoons when the air fattens to water in Addis Ababa, the city’s animal life—goats, sheep, donkeys, stray dogs, woodpeckers, catbirds, swallows—fall asleep standing up in crevices and bowers, or with their heads bowed in the deluge. That is when I long to trudge up the stairs to my room in the tidy Yilma Hotel, peel off my muddy shoes and socks, drink from a liter of bottled water, fall across the bed with Bahru Zewde’s History of Modern Ethiopia, and sleep while the tall, sheer curtains drift into the room full of the scent and weight of rain.
But I was stuffed into a love seat in Haregewoin’s common room and there was no getting out of it. The group inertia overwhelmed me. “Now?” everyone stirred and asked in bewilderment. “You want to go somewhere now, in this weather?” Some were thinking, I’m sure, “The ferange [white] has to go somewhere now?” My friend and driver, Selamneh Techane (Se-lam-nuh Te-tchen-ay), who was rolled forward with his head resting on his hands, sat up and looked at me with bleary confusion. Every time I tried to stand up, the materfamilias beside me sloughed off another layer of shawls.
Tradução - português O vento soprava névoa pela porta aberta. O cômodo de tijolo caiado parecia mergulhar e oscilar como se estivéssemos em uma casa flutuante chicoteada por ondas bravias. A matrona mumificada, ao meu lado, aos poucos ganhava espaço com os longos xales de algodão se desenrolando.
Demorei algumas semanas para me acostumar. Nas longas tardes, quando o ar se condensa em água em Adis-Abeba, a vida animal da cidade – cabras, ovelhas, jumentos, vira-latas, pica-paus, tordos, andorinhas – adormece em pé nas fendas e caramanchões, ou com a cabeça curvada em meio ao dilúvio. Nessas horas eu desejava subir morosamente as escadas para meu quarto no arrumado Hotel Yilma, retirar meus sapatos lamacentos e meias, beber água na garrafa, cair atravessada na cama com o livro “A História Moderna da Etiópia” de Bahru Zewde e dormir, enquanto as altas e transparentes cortinas esvoaçavam pelo quarto impregnado pelo cheiro e peso da chuva.
Mas eu estava presa a um sofá de dois lugares na sala de Haregewoin e não tinha como sair. A inércia do grupo me contagiava e dominava. –Agora? – todos se viravam e perguntavam perplexos. –Você quer ir a algum lugar agora, com este tempo? – tenho certeza de que muitos pensavam – A “gringa” [branca] tem que ir a algum lugar agora? – Meu amigo e motorista Selammeh Techane, que estava inclinado para frente com a cabeça sobre as mãos, se sentou ereto e me olhou com uma expressão confusa e vaga. Toda vez que eu tentava levantar, a matriarca ao meu lado soltava outra camada dos xales.
português para inglês: Excerpt from an article published by Epoca (Brazil) General field: Outra Detailed field: Governo/política
Texto de origem - português O cenário político não anima? Hora de rever Guerra nas estrelas (ou Star Wars, se preferir…). Está tudo lá. Uma República dilacerada entre facções que não conseguem fazer o governo funcionar – lembra algum país? Uma federação comercial às voltas com uma rebelião de sistemas estelares, fartos de burocracia e falta de segurança – lembra algum continente? Uma galáxia progressivamente manipulada por um líder carismático que usa as divergências para concentrar poderes sobre um Império – lembra alguém? Diante de Brexit, Donald Trump, Vladimir Putin e dezenas de outros demagogos populistas, a sensação é estarmos nas cenas finais de O Império contra-ataca. A estrela da morte vai sendo reconstruída aos poucos e, mais uma vez, o risco da tirania assombra, ameaça voltar sob os aplausos da população, nos braços de um líder carismático. Quem assiste à série com atenção percebe a hesitação que os dois lados da Força – ela mesma, com maiúscula – causam nos personagens e na plateia. O imperador Palpatine ou Darth Vader são o caminho para restaurar a ordem autoritária em meio ao caos rebelde. “Parte da tensão dos filmes deriva do apelo inequívoco de um líder forte, que pode unir o povo e resgatá-lo do caos”, escreve o jurista Cass Sunstein, da Universidade Harvard, no recém-lançado The world according to Star Wars (O mundo segundo Star Wars). “Líderes poderosos de todos os tipos insistem que é isso que estão fazendo; Vladimir Putin é um exemplo e, em 2015 e 2016, a candidatura surpreendente de Donald Trump à Presidência reflete algo similar.”
Sunstein é um nome festejado na intelectualidade americana. Tanto que o lançamento de seu livro foi objeto de uma reportagem do New York Times no caderno de moda e estilo, tamanha a lista de celebridades que compareceram – do investidor George Soros ao ex-secretário de Estado Henry Kissinger. No primeiro governo do presidente Barack Obama, Sunstein ocupou um cargo de confiança na Casa Branca, onde formava com a mulher, Samantha Powers – hoje embaixadora dos Estados Unidos na ONU –, uma espécie de casal 20 na elaboração de propostas de governo. Num livro anterior, escrito com o acadêmico Richard Thaler, o best-seller Nudge – O empurrão para a escolha certa, ele defende que o Estado adote políticas públicas que, sem limitar a liberdade de escolha, estabeleçam uma arquitetura de decisões que favoreça o bem coletivo. Um exemplo é impor a redução no tamanho dos copos de refrigerante para combater a epidemia de obesidade – não há restrição alguma à liberdade de alguém beber mais se quiser, mas a experiência mostra que o consumo de açúcar cai, e há um benefício para a saúde pública.
Tradução - inglês If the political landscape seems discouraging, it is time to watch “Star Wars” again. It is all there. A republic torn between factions that are not able to make the government work—does it remind you of any country? A trade federation with a rebellion of star systems that are fed up with bureaucracy and lack of security—does it remind you of any continent? A galaxy that is progressively manipulated by a charismatic leader who uses discrepancies to gather power over an empire—does it remind you of anyone? Before Brexit, Donald Trump, Vladimir Putin and dozens of other populist demagogues, it feels like being in the closing scenes of “The Empire Strikes Back.” The “Death Star” is gradually being reconstructed and, once again, the risk of tyranny haunts us, threatening to return, with society’s applause, into the arms of a charismatic leader. Whoever watches the movies closely is able to notice the reluctance that both sides of the Force—that’s right, with a capital letter—cause in the characters and in the audience. Emperor Palpatine and Darth Vader are the way to restore the authoritarian order in the midst of the rebellious chaos. “Part of the tension of the movies comes from the unmistakable appeal of a strong leader who can unite the people and rescue them from chaos,” Cass Sunstein, a legal scholar and professor at Harvard Law School, writes in his newly released book, “The World According to Star Wars.” “Powerful leaders of all types insist that is what they are doing; Vladimir Putin is an example of it, and in 2015 and 2016, the surprising candidacy of Donald Trump for the presidency reflects something similar,” Sunstein writes.
Sunstein is a celebrated name in American intelligentsia, so much so that the release of his new book was the subject of an article in the “Fashion & Style” section of The New York Times, and a list of celebrities attended—from investor George Soros to former Secretary of State Henry Kissinger. In President Obama’s first term, Sunstein held a position of trust in the White House, where he formed with his wife, Samantha Powers—current U.S. ambassador to the United Nations—a kind of “Hart to Hart” couple in the development of government proposals. In an earlier book written with scholar Richard Thaler, the bestseller “Nudge: Improving Decisions about Health, Wealth, and Happiness,” Sunstein argues that the state should adopt public policies that establish architectural decisions to favor the collective well-being without limiting freedom of choice. An example would be to impose a reduction in the size of soda cups to combat obesity epidemic; there is no restriction to someone’s freedom to drink more soda if that’s what they want, but experience shows that sugar intake decreases, hence benefiting the public health system.
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Formação educacional em tradução
Master's degree - Universidade Estácio de Sá (Brazil)
I have a Certificate in Translation and a
Certificate in Subtitling. I also hold a Bachelor's Degree in Psychology and a Master’s
Degree in Education. In addition to considerable professional experience in
translation and subtitling, I have experience with interpretation of seminars
and transcription of videos and audios.
I started my translation career in 2011 working for
Embassies in Brazil and have been providing language services since then. I
taught EFL/ESL (English as a Foreign Language / English as a Second Language)
to students of many different cultural backgrounds and various age levels in
Brazil, in the United States, and in Australia.
I lived in English speaking countries for about
eight years, which gave me the ability to become well acquainted with the
cultural differences and views of the Brazilian culture and the culture of some
English speaking countries.
I have been told that my passion for the language
industry and my professional development motivate and inspire others to believe
in their dreams and pursue their career aspirations.
Especialização 